No próximo domingo (16/08) acontece a 32ª Edição da Feira de Artes da Vila Madalena. Realizada desde 1980, são 480 expositores vendendo artesanatos, objetos de decoração, roupas e bijuterias em quatro ruas do bairro. Também terão shows e apresentações artísticas, agradando a todo o tipo de público, desde os pequeninos, até o vovô. A programação cultural se espalha em quatro palcos. Serão apresentações musicais em diversos estilos, peças teatrais, danças folclóricas e performances.
O visitante também poderá se deliciar com as guloseimas, com destaque para as quarenta barraquinhas de petiscos portugueses e italianos que ocuparam uma praça de alimentação.
Com 10 horas de programação gratuita para o público, são várias ruas temáticas, tendo a Rua das Crianças, com brinquedos e outras atividades para os pequenos, e o destaque para a Rua da Moda, onde fica o boulevard de moda na Rua Fidalga, com mostra da criação de estudantes de moda em desfiles. Também tem a Feira de Opiniões, um espaço que contará com a participação de partidos políticos e de diversas ONGs.
A Vila Madalena, nos dias de hoje, é o ponto de encontro da galera para curtir o final de semana. Com muitos barzinhos e um ambiente muito gostoso, proporciona diversão e conforto para todos que visitam. Tanto é, que muitos se tornam freqüentadores assíduos do bairro. É muito gostoso também para caminhar, apesar de ter muitas ladeiras, por ser um bairro alto, a arquitetura das casas são muito bonitas.
A primeira Feira da Vila Madalena aconteceu no dia 10 de fevereiro de 1980, na Rua Fradique Coutinho, entre as ruas Aspicuelta e Wisard. A idéia foi organizar uma feira diferente de todas as outras, devido a presença de muitos artistas e intelectuais na Vila Madalena, de modo que além de proporcionar entretenimento gratuito, oferecesse informação e cultura para o povo. Era uma forma também de gerar emprego indiretamente, uma vez que os artesãos expunham seus trabalhos para a comunidade.
Foi sucesso garantido, ficando a originalidade por conta da diversidade de exposições e dos conjuntos musicais que se apresentavam nos palcos. Ao longo da rua, havia barracas de artesanato, comidas típicas, brinquedos, roupas indianas, cerâmicas, livros e bijuterias feitas por hippies. As crianças também tiveram seu espaço no evento, foram montados um balão pula-pula e trenzinhos para a garotada.
Foram cerca de vinte mil pessoas e a feira teve duração de quatorze horas, terminando com um samba coletivo, ao som da bateria da Escola de Samba Pérola Negra.
O sucesso foi tanto, que era para ser realizada apenas uma vez por ano, como acontece atualmente, mas só em 1980, aconteceram quatro feiras.
A Feira da Vila está sempre em sintonia com os acontecimentos nacionais, exibindo um tema a cada edição, como forma de chamar a atenção da comunidade para os problemas sociais, que de alguma maneira estejam ligados ao bairro. Todo o ano existe uma expectativa muito grande sobre o tema e as novidades que ela vai apresentar.
Dentre todos os temas, merece destaque o tema de 1993: Bodas de Prata da Loucura, que homenageou os 25 anos da Revolução de 68, mostrando o inconformismo e a vontade de transformar o mundo, típico dos jovens daqueles tempos, e o de 2001: Economize Água. Bom. Não erre, pois foi o ano em que São Paulo mais sofreu com a questão da falta de água.
O tema desse ano será Vila Legal, um projeto para que o bairro se torne uma Zona de Proteção Especial, com tratamento diferenciado, visando encontrar um equilíbrio entre as atividades culturais do bairro e a qualidade de vida dos moradores.
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