sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Se Beber, Não Case!

Imagine você acordar em uma viagem, ir ao banheiro e dar de cara com um tigre... E mais: não bastasse isso, quando você abre a porta do seu closet, encontra um lindo bebê olhando para você. Com um detalhe: você não se lembra de absolutamente nada!

Essas são só algumas das aventuras da história de “Se Beber, Não Case!”, dirigido por Todd Phillips. O filme, que está em cartaz no cinema, narra uma conturbada despedida de solteiro, se é que existe alguma que não seja.

Doug (Justin Bartha) vai se casar e marca uma despedida de solteiro junto com seus dois melhores amigos, Stu (Ed Helms) e Phil (Bradley Cooper), e seu cunhado Alan (Zach Galifianakis), em Las Vegas. Ao chegar lá, hospedam-se na suíte do famoso hotel Caesars Palace, na capital dos pecados capitais. Tudo corre bem, até que acordam na manhã seguinte com o quarto virado dos avessos, com direito a galinha, garrafas por todos os lados e até o tigre no banheiro.

Stu, que é dentista, ao se olhar no espelho, vê que está sem um dente, e se desespera. O mais interessante é que o ator, na vida real não tem o dente mesmo, pois quando era criança, o perdeu, tendo que usar um implante, o que torna o filme mais hilário ainda, pois se vê que não é efeito especial.

Alan, absolutamente atordoado, o que não era de se estranhar, pois é o personagem mais hilário do filme, ao entrar no banheiro, se depara com um tigre. Fecha a porta e fala para os outros que o animal está no banheiro. Eles vão conferir, mas no mesmo momento, percebem que Doug, o noivo, não está na suíte e então começa a corrida contra o relógio atrás do noivo desaparecido.

Mas, antes, nosso amigo Alan abre o closet para colocar uma roupa e encontra nada mais, nada menos que um bebê lindo dentro dele. Pegam o bebê e começam a busca, tentando juntar as memórias e reconstituindo os eventos do dia anterior.

No trajeto, acontecem muitas coisas sem nexo, mas absolutamente engraçadas. Quando você pensa que vai conseguir tomar fôlego da crise de risos que teve há poucos momentos, começa outra cena hilária e o riso é impossível de ser contido.

O filme, que não poderia acontecer em outro lugar, a não ser Las Vegas, lembra em alguns momentos “Jogo de Amor em Las Vegas”. Também tem a participação do ex-campeão mundial de boxe Mike Tyson, que interpreta ele mesmo.

Vale a pena conferir com os próprios olhos! Mas não pense em se empanturrar de comer pipoca e tomar refrigerante, pois a barriga vai doer de tanto dar risada. Diversão na certa para os que estão para baixo, até a pessoa mais séria não consegue e cede às risadas!

Um humor muito bom, com poucas cenas apelativas, mesmo estando na capital das apelações!

Para os que não assistiram, corra e assista o quanto antes!!!
E para os que já assistiram, a diversão não acaba por aí...já está acontecendo as gravações do Se beber, Não Case! 2

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Resenha do Livro Fama e Anonimato

Muito além de um olhar
O livro mostra como é possível fazer um jornalismo se baseando apenas em fatos reais



Fama e Anonimato é uma surpreendente compilação de três dos vários livros consagrados do grande escritor Gay Talese. Lançado no Brasil em 1973, foi durante anos uma raridade bibliográfica muito procurada por jornalistas brasileiros. Enquadra-se no chamado novo jornalismo, riquíssimo em detalhes, onde nos deparamos com um jornalismo real, existindo além da pesquisa de campo, uma análise minuciosa do ser humano, para poder chegar à precisão sobre o assunto abordado.
Precisão, aliás, é a palavra que define a obra, pois se atentando para os mínimos detalhes como, por exemplo, 8485 telefonistas em Nova York na década de 60, o autor consegue fazer com que o leitor fique instigado à leitura até chegar ao desfecho da história narrada. Detalhes às vezes inúteis conseguem ganhar vida e um enredo digno de novela, através do olhar bem-humorado do autor.
O novo jornalismo é lido na maioria das vezes como uma ficção, pois seu caráter descritivo, com uma abordagem mais imaginativa da reportagem e o autor se inserindo na narrativa quando quer, faz com que o leitor se sinta em uma ficção. Mas não é isso que Gay Talese traz em sua obra.
É abordada a realidade, de maneira neutra e precisa, mas com dados reais, não inventados. Ele faz uma observação minuciosa das situações reveladoras em que se encontram seus personagens, absorvendo a cena em sua inteireza. A partir disso, em geral, ele escreve do ponto de vista dos sujeitos retratados, onde se revela, muitas das vezes, até o que as pessoas pensam. Por meio de entrevistas e perguntas certas na hora certa, Gay Talese aprende e reporta o que se passa com o próximo.
Como ele mesmo diz em sua obra: “Mais importante que o que elas dizem, é o que elas pensam, embora num primeiro momento seja difícil para elas articular o próprio pensamento (...) Seja onde for, procuro estar presente em meu papel de confidente curioso, um companheiro de viagem digno de confiança que procura examinar o seu interior, tentando descobrir, esclarecer e afinal descrever com palavras (minhas palavras) o que essas pessoas representam e o que pensam”.
O autor começa narrando como era Nova York na década de 60, especialmente sobre as pessoas anônimas que nela habitam. Ele fez uma série sobre as pessoas que ninguém vê, na revista Esquire e resolveu ampliá-la para o livro Nova York-A jornada de um serendipitoso. O livro é a primeira parte do Fama e Anonimato.
A segunda, fala da construção da ponte Verrazano-Narrows, que liga o Brooklyn e Staten Island, em Nova York. Foi um trabalho árduo de 1961 a 1964 de pesquisas, mas que culminou em uma obra excêntrica, o livro A ponte, que se encontra na íntegra, com a linguagem original de 60, sem adaptações para a década de 90.
A terceira parte retrata a fama de muitas pessoas e seu declínio perante o “errático vaivém dos holofotes da fama”. Merece destaque o texto célebre que fez a respeito do cantor Frank Sinatra sem nem mesmo ter o entrevistado. O leitor tem a impressão que o autor está junto com o cantor em alguns trechos do livro, quando na verdade, se baseou apenas nas matérias que falavam a respeito de Frank Sinatra.
Sem um gravador na mão, e muito menos um computador para fazer pesquisas, Gay Talese mostra como é possível fazer um jornalismo sério, real e perspicaz com o simples ato de olhar nos olhos e entender o que se passa com cada pessoa, inserindo-se na história de cada pessoa. Com absoluta certeza é um livro indispensável para qualquer cabeceira.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A combinação perfeita de comer bem e pagar pouco


Para os que são degustadores oficiais de comidas apetitosas, começou na segunda-feira (31/08) o Restaurant Week, um dos eventos gastronômicos mais importantes do mundo.
A maioria das pessoas gostam de se deliciar com comidas saborosas de acordo com o paladar de cada um. São inúmeras as variantes de gosto gastronômico, mas uma coisa todos pensam: em quanto terão que pagar para ir aquele determinado restaurante que tem aquele menu dos deuses.
Mas, geralmente, os restaurantes que contém esse menu dos deuses, também possuem o preço dos deuses. E pensando nisso, a 5ª Edição do Restaurant Week desafiou 202 restaurantes de São Paulo a criarem cardápios especiais a valores populares. Os menus trazem a entrada, o prato principal e a sobremesa com valor fixo para todos os restaurantes. No almoço o valor é R$27,50 e no jantar, R$39,00.
Em homenagem ao Ano da França no Brasil, alguns dos restaurantes participantes dessa edição prepararam pratos de várias nacionalidades com inspiração francesa O evento ocorre em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília.
Tudo começou a 17 anos em New York, com o primeiro evento sendo sucesso total, em sua uma semana de duração. Hoje, acontece em mais de 100 cidades de diversos países, como Boston, Londres e Amsterdã.
Aqui no Brasil, o Restaurant Week começou na cidade de São Paulo, no segundo semestre de 2007. Foram 45 restaurantes que arrecadaram R$ 6.000,00 para a Fundação Ação Criança, com a qual o evento tem parceria. O evento, que tem um importante cunho de responsabilidade social, já arrecadou mais de R$ 120.000,00. A arrecadação é de R$1,00 a R$2,00 acrescidos a conta de cada restaurante.
Ano passado tiveram 2 edições aqui em São Paulo e nesse ano esta é a segunda edição aqui na cidade, teve uma em Brasília, uma em Recife e duas no Rio de Janeiro.
É uma oportunidade imperdível para conhecer alguns dos restaurantes mais famosos de São Paulo, sem gastar muito e contribuindo socialmente. Mas é necessário fazer reserva na maioria dos restaurantes, então, se você se interessou, corra!
O evento se estende até o dia 13 de setembro.
Os restaurantes participantes e os cardápios podem ser conferidos no site do evento:
www.restaurantweek.com.br

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A nossa vida é um ciclo

De uma semana para cá tenho ouvido tanto falar em morte, e infelizmente não só ouvido, mas vivenciado uma em minha família. Minha tia, irmã da minha avó faleceu nessa última terça-feira, e foi tudo tão rápido que já faz quase uma semana. Não posso dizer que a vida é injusta, porque temos prazo de validade, e quando chega a nossa hora, nada podemos fazer. É como diz o antigo ditado: “ Para tudo tem jeito, menos para a morte”.
A morte é algo que sempre está presente em nossa rotina, mas a ignoramos, porque ela traz saudades e a saudades traz muita dor para os nossos corações. Por mais que saibamos que temos Deus para nos confortar, nosso coração de carne se aperta e os olhos se enchem de lágrima ao lembrar da pessoa tão querida que não vamos poder ver mais, não por causa da distância, porque para isso, como o próprio ditado acima disse, tem jeito, mas porque ela não possui mais o fôlego de vida para poder sorrir, para poder andar e nem para poder te olhar.
Foi tudo tão rápido e tão corrido essa semana, nessa loucura que é a selva de pedras, que nem pude expressar tudo o que eu sentia pela minha tia. Uma pessoa de coração enorme, sem tamanho, que se eu sou alguma coisa hoje, foi e está sendo graças a generosidade dessa mulher.
Às vezes sentimos que somos frios, que não choramos ou expressamos nossos sentimentos como devíamos. Porque essa louca rotina que nos cerca, não permite muitas vezes que deixemos os nossos sentimentos se expressarem, pois não temos tempo para isso.
Chorei a perda da minha tia, mas sinto que não chorei o suficiente pela importância que ela tinha para mim. Às vezes optamos por tentar não lembrar da pessoa, para evitar o sofrimento. Mas nessa vida, o sofrimento é inevitável.
Não a via todos os dias, e lembro que a última vez que a vi no hospital foi quando ela ainda estava no quarto, mas estava lúcida.
A lembrança que eu tenho dela antes de ir para o hospital foi a de encontrá-la super cedo em um dia frio, na esquina da minha casa, no mês passado. Isso é o que me conforta, que ela não parava! Com certeza aproveitou a vida até os 80 anos.
Foi tudo tão rápido que parece que nem deu tempo ainda para “cair a ficha”. Ela era especial para mim, tinha até um apelido, a “tia Lala”. Lembro que eu sempre dizia que eu puxei ela, super “bate-perna”, simplesmente não parava em casa!
Duas amigas dela, que eu não conhecia, disseram para mim no velório que ela falava muito de mim e da minha mãe, o que me deixou com uma alegria enorme!
Sei que tenho dificuldades em expressar meus sentimentos, mas só posso dizer que sinto bastante a falta dela. Sei também que nesse lugar terrível em que vivemos, onde o tempo nos sufoca, onde um dia não é suficiente para cumprirmos pelo menos com as nossas prioridades, não dá para visitar todas as pessoas que amamos e admiramos. Mas dá para pensar nelas e saber que onde quer que elas estejam, estão cumprindo a sua missão.
Mas quando nos deparamos com a morte, aí tudo fica muito mais complicado, pois não vamos mais poder dizer o que queríamos para a pessoa. Muitas vezes um “eu te amo” entalado, ou mesmo um “oi, como está sendo a sua semana?”. E passamos despercebidos por outras vidas, olhando só para o nosso umbigo.
Sei que não passei despercebido pela minha tia, que a via sempre. Não com a freqüência que eu queria, mas a via. E tenho certeza que ela ficou feliz porque agora eu sou realizada profissionalmente. Não exatamente profissionalmente, mas nas carreira que eu escolhi.
Ontem passei em frente a casa das minhas tias e olhei para cima, vi a janela vazia. Ela quase sempre ficava lá quando estava em casa. Mas o que me deixa mais feliz é que ela não observou a vida pela janela, mas ela viveu a vida!
Quero aqui deixar a minha homenagem para a minha tia, que sempre me apoiou em todas as minhas decisões. E que nunca negou nada para mim. Tia, você é muito especial e com certeza nos encontraremos no céu... Te amo para sempre!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Agito na Vila

No próximo domingo (16/08) acontece a 32ª Edição da Feira de Artes da Vila Madalena. Realizada desde 1980, são 480 expositores vendendo artesanatos, objetos de decoração, roupas e bijuterias em quatro ruas do bairro. Também terão shows e apresentações artísticas, agradando a todo o tipo de público, desde os pequeninos, até o vovô. A programação cultural se espalha em quatro palcos. Serão apresentações musicais em diversos estilos, peças teatrais, danças folclóricas e performances.
O visitante também poderá se deliciar com as guloseimas, com destaque para as quarenta barraquinhas de petiscos portugueses e italianos que ocuparam uma praça de alimentação.
Com 10 horas de programação gratuita para o público, são várias ruas temáticas, tendo a Rua das Crianças, com brinquedos e outras atividades para os pequenos, e o destaque para a Rua da Moda, onde fica o boulevard de moda na Rua Fidalga, com mostra da criação de estudantes de moda em desfiles. Também tem a Feira de Opiniões, um espaço que contará com a participação de partidos políticos e de diversas ONGs.
A Vila Madalena, nos dias de hoje, é o ponto de encontro da galera para curtir o final de semana. Com muitos barzinhos e um ambiente muito gostoso, proporciona diversão e conforto para todos que visitam. Tanto é, que muitos se tornam freqüentadores assíduos do bairro. É muito gostoso também para caminhar, apesar de ter muitas ladeiras, por ser um bairro alto, a arquitetura das casas são muito bonitas.
A primeira Feira da Vila Madalena aconteceu no dia 10 de fevereiro de 1980, na Rua Fradique Coutinho, entre as ruas Aspicuelta e Wisard. A idéia foi organizar uma feira diferente de todas as outras, devido a presença de muitos artistas e intelectuais na Vila Madalena, de modo que além de proporcionar entretenimento gratuito, oferecesse informação e cultura para o povo. Era uma forma também de gerar emprego indiretamente, uma vez que os artesãos expunham seus trabalhos para a comunidade.
Foi sucesso garantido, ficando a originalidade por conta da diversidade de exposições e dos conjuntos musicais que se apresentavam nos palcos. Ao longo da rua, havia barracas de artesanato, comidas típicas, brinquedos, roupas indianas, cerâmicas, livros e bijuterias feitas por hippies. As crianças também tiveram seu espaço no evento, foram montados um balão pula-pula e trenzinhos para a garotada.
Foram cerca de vinte mil pessoas e a feira teve duração de quatorze horas, terminando com um samba coletivo, ao som da bateria da Escola de Samba Pérola Negra.
O sucesso foi tanto, que era para ser realizada apenas uma vez por ano, como acontece atualmente, mas só em 1980, aconteceram quatro feiras.
A Feira da Vila está sempre em sintonia com os acontecimentos nacionais, exibindo um tema a cada edição, como forma de chamar a atenção da comunidade para os problemas sociais, que de alguma maneira estejam ligados ao bairro. Todo o ano existe uma expectativa muito grande sobre o tema e as novidades que ela vai apresentar.
Dentre todos os temas, merece destaque o tema de 1993: Bodas de Prata da Loucura, que homenageou os 25 anos da Revolução de 68, mostrando o inconformismo e a vontade de transformar o mundo, típico dos jovens daqueles tempos, e o de 2001: Economize Água. Bom. Não erre, pois foi o ano em que São Paulo mais sofreu com a questão da falta de água.
O tema desse ano será Vila Legal, um projeto para que o bairro se torne uma Zona de Proteção Especial, com tratamento diferenciado, visando encontrar um equilíbrio entre as atividades culturais do bairro e a qualidade de vida dos moradores.

sábado, 11 de julho de 2009

Para assistir...

As férias chegaram, trazendo chuva e frio. E nada melhor do que comemorar a em casa, debaixo das cobertas, se empanturrando de comidas cheias de calorias e assistindo filme...
Para os cinéfilos de plantão e também para os que não são cinéfilos, mas que por livre e espontânea pressão do tempo não encontram outra opção para fugir do frio a não ser ficar em casa assistindo a um filme, aí vão algumas dicas de filmes de locadora para vocês se divertirem e esconderem do frio:

O Curioso Caso de Benjamin Button


Apesar de ter o Brad Pitt como ator principal, as cenas em que ele realmente aparece bonitão (como ele é) são poucas. Mas o filme é muito interessante, contando a história de um bebê que nasce velho e vai rejuvenescendo conforme os anos vão passando.
Baseado no conto de F.Scott Fitzgerald e vencedor de três Oscars, é uma ficção com efeitos muito bacanas de envelhecimento e rejuvenescimento do Brad Pitt.
Traz como plano de fundo a nossa capacidade de conseguir superar as dificuldades ante as circunstâncias e o preconceito que a maioria das pessoas ainda tem com o diferente.
Mas mesmo assim, ainda existem pessoas que aceitam o próximo pelo que ele é como pessoa e não pelo que ele aparenta ser, como acontece no filme, com o seu grande amor. Com sua história de vida que supera todas as expectativas, ele descobre amigos verdadeiros.

Se Eu Fosse Você 2

Sucesso de bilheteria, trazendo nada mais, na menos que Glória Pires e Tony Ramos como protagonistas.
Depois de alguns anos, Cláudio e Helena estão em pé de guerra, prestes a se separar, quando acontece o que eles mais temiam: eles trocam de corpo novamente.
A guerra então começa, tendo que os dois se segurarem para que ninguém descubra o que aconteceu. Em meio a toda essa confusão, saem cenas hilárias como jogar futebol no corpo de um homem, mas sendo mulher.
Mostra a diferença gritante entre os homens e as mulheres, que tem hábitos e maneira de pensar absolutamente opostos.
O filme é impagável, risadas do começo ao fim. Para entender melhor a história, a sugestão é assistir o Se Eu Fosse Você antes.

Ele Não Está Tão Afim de Você

Uma comédia romântica muito bacana. Abre bem os olhos das mocinhas românticas de plantão, que ainda acreditam em príncipe encantado. Dá várias dicas de conquista e o que fazer e o que não fazer em um encontro, ou quando vem aquela famosa frase: “Eu te ligo”.
Mostra como os homens enganam as pobres moças carentes e apaixonadas. Não é sempre, mas a maioria das vezes. E também como uma mulher quando quer, faz do homem “gato e sapato”.
Baseada no livro de Greg Behredt & Liz Tuccillo, são várias histórias de relacionamentos, que desencadeia em uma só. O elenco é bonito: Jennifer Aniston, Ginnifer Goodwin, Scarlett Johansson, Ben Afleck, Drew Barrymore. Indicação ótima para esses dias de frio.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

No final, tudo dá em PIZZA!!



O Dia da Pizza é comemorado desde 1985 em São Paulo, que é o maior reduto de comedores de pizza. O Dia da Pizza foi criado, pelo então Secretário do Turismo Caio Pompeu de Toledo que organizou o "I Festival da Pizza da Cidade de São Paulo" e elegeu as 10 melhores receitas de mussarela e marguerita da capital paulistana. No dia 10 de julho ocorreu o encerramento do concurso e a data foi oficializada como o Dia da Pizza.
Esse ano está contando com uma festa para comemorar o Dia ,o 1º Sampa Pizza, organizado pela Associação Pizzarias Unidas de São Paulo. O evento começa hoje e vai até domingo, dia 12.
As pizzas são das mais variadas, desde as feitas em forno a gás e de lenha, passando pelas fritas e ainda nos formatos redondo, de cone e quadrado.
O evento oferece atrações musicais típicas paulistanas e italianas, concursos, artesanatos e recreação infantil.
Além disso, a comemoração apresenta a maior redonda do Brasil, com 2,20 metros de diâmetro.
O evento acontecerá na Mooca, começando hoje às 18hs até as 21:30 e amanhã e domingo das 11hs às 21:00.
O endereço: Rua Catarina Braida (entre as ruas Taquari e Marcial)
Maiores informações no site: www.sampapizza.com.br


História da Pizza

A história da pizza começa na Roma de César, antes da Era Cristã. Conta-se que os nobres desta época comiam o pão de Abraão, uma massa de farinha, água e sal que vai ao forno bem forte. A ele eram acrescidos ervas e alho. Essa mistura era chamada de Piscea.
A variação das coberturas foi se amadurecendo com o passar dos anos, até que o tomate chegou a Europa trazido por Cristóvão Colombo e daí para frente o pomodoro foi incorporado totalmente à receita. Houve época em que essa iguaria era comida no café da manhã e vendida por ambulantes.
No início de sua existência, somente as ervas regionais e o azeite de oliva eram os ingredientes típicos da pizza, comuns no cotidiano da região. Os italianos foram os que acrescentaram o tomate, descoberto na América e levado a Europa pelos conquistadores espanhóis. Porém, nessa época a pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como a conhecemos hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone.
A pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália, quando, próximo do início do primeiro milênio, surge o termo "picea", na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. "Picea", indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. Servida com ingredientes baratos, por ambulantes, a receita objetivava "matar a fome" principalmente da parte mais pobre da população. Normalmente a massa de pão recebia como sua cobertura toucinho, peixes fritos e queijo.
A fama da receita correu o mundo e fez surgir a primeira pizzaria que se tem notícia, a Port'Alba, ponto de encontro de artistas famosos da época,
À medida que se tornou mais popular, erguiam-se barracas onde era vendida a massa em formatos diferenciados, de acordo com o pedido do cliente. O primeiro pizzaiolo da história foi Don Rafaelle Espósito, proprietário de uma famosa pizzaria de Nápole, a Pietro il Pizzaiolo.
Don Rafaelle ficou famoso a partir do verão de 1889, quando foi cozinhar no palácio Capodimonte para os soberanos rei Humberto I e sua rainha Margherita de Sabóia, que estavam em visita à Cidade. O pizzaiolo, para prestar uma homenagem à rainha, resolveu fazer a pizza com as cores da bandeira italiana - branco, vermelho e verde.
A rainha gostou tanto da pizza que Don rafaelle a batizou com o seu nome (a famosa Marguerita).
Embora a origem da pizza, como hoje é conhecida, seja italiana, os grandes devoradores desse produto ficam do outro lado do oceano.
Os dois países que mais consomem pizza no mundo são respectivamente: EUA e Brasil, com destaque para as cidades de Nova Iorque e São Paulo.
Chegou ao Brasil da mesma forma, por meio dos imigrantes italianos, e hoje pode ser encontrada facilmente na maioria das cidades brasileiras. Até os anos 1950, era muito mais comum ser encontrada em meio à colônia italiana, tornando-se logo em seguida parte da cultura deste país.
Foi no Brás, bairro paulistano dos imigrantes italianos, que as primeiras pizzas começaram a ser comercializadas no Brasil. Segundo consta no livro Retalhos da Velha São Paulo, foi nos fornos do restaurante de Geraldo Sesso Jr., a Cantina Dom Carmenielo, que os apreciadores da culinária Italiana passaram a poder degustar a iguaria napolitana.
Aos poucos, a pizza foi-se disseminando pela cidade de São Paulo, sendo abertas novas cantinas. As pizzas foram ganhando coberturas cada vez mais diversificadas e até mesmo criativas. No princípio, seguindo a tradição italiana, as de mussarela e anchova eram as mais presentes, mas à medida que hortaliças e embutidos tornavam-se mais acessíveis no país, a criatividade dos brasileiros fez surgir as mais diversas pizzas.
Fontes:www.laporcela.com.br
www.wikipedia.org.br

Cinema Para Todos

Galera...acabei atrasando um pouco p/ postar aqui a divulgação do Festival, mas ainda tá rolando....então fica a dica!

Cinema para Todos

Para os que curtem cinema, uma boa pedida é o 4º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo que vai rolar dos dias 7 a 12 de julho em alguns pontos da cidade. A cinematografia da América Latina é recente, mas de uma grande repercussão mundial, com muitos filmes latinos e brasileiros recebendo premiações fora do continente.

Pensando em divulgar e discutir essa singularidade estética do cinema latino-americano, o Memorial da América Latina, juntamente com a Secretaria do Estado da Cultura e órgãos do Governo do Estado de São Paulo, vão projetar em setes salas da capital mais de 100 filmes, representando 16 países.

Além da projeção de filmes gratuitos, trará também um ciclo de debates e seminários sobre o cinema, estratégias de co-produção , desenvolvimento de projetos, entre outros temas. Esse ano, a homenagem vai para o cineasta Nelson Pereira dos Santos, diretor do filme Vidas Secas.

Merece destaque também o filme Simonal-Ninguém Sabe o Duro que Dei, que conta a história do cantor Wilson Simonal, conhecido mundialmente, que terminou no anonimato, por um incidente mal-explicado.

Com entrada franca, o evento ocorrerá no Memorial da América Latina (Salas 1 e 2), Cinesesc, Museu da Imagem e do Som (MIS), CINUSP "Paulo Emílio", Teatro Cacilda Becker (São Bernardo do Campo) e na Sala Cinemateca BNDES.

Para informações de localização das salas e programação, acesse o site: www.memorial.sp.gov.br

terça-feira, 30 de junho de 2009

De volta!! E com a corda toda!

Oi galera!
Dps de um mês de abandono do blog, estou de volta e a todo vapor!!
Vou colocar resenhas, matérias sobre livros, filmes, peças, tudo que eu vou fazer nas férias!
Assisti vários filmes nesse frio.....mas vou colocando aos poucos as resenhas.
Essa que postei hoje, assisti ontem....VALE A PENA!
É isso aí e vamos q vamos!!

O VIZINHO- David Loughery- Diretor: Neil Labute

Quem não se sentiria seguro em ter um policial como vizinho?
Mas, como em filme, nada é comum e tão óbvio, o oposto acontece.
Traz Samuel Jackson na pele de um policial de mal com a vida, que acha que tudo que diz e faz é verdade absoluta. Viúvo, cria seus dois filhos sozinho e severamente em um bairro da Califórnia. Uma de suas características é o preconceito com pessoas brancas.
Muda-se na frente de sua casa um casal, cujo marido é branco (Patrick Wilson) e a mulher negra (Kerry Washington). Assim que chegam na residência, já começam a receber uma recepção nada calorosa de seu vizinho.
O filme se desenrola a partir disso, trazendo a rotina do policial, do casal e a relação entre eles. Um filme com uma cenografia bonita e um enredo envolvente e intrigante.
O policial, que deveria ser inofensivo a qualquer um, vira um espião da vida do casal, se intrometendo, fazendo ameaças e causando intriga entre os dois.Cansados de todas essas intromissões, eles resolvem reagir.
Traz momentos de adrenalina, onde esperamos que a justiça seja feita. Mas quando ocorre o desfecho, a sensação de tristeza e pesar é inevitável.Por incrível que pareça, "o mocinho vira bandido e o bandido, mocinho".
Sem muitos efeitos especiais, como todo filme de suspense/ação, aborda bem o tema proposto.
Samuel Jackson atuou muito bem, interpretando à risca seu personagem. Patrick Wilson que deixou um pouco a desejar, pois sua cara de dor, até quando não estava em momentos tensos, ficou meio entediante.

NOTA PARA O FILME:
BOM
MORAL DA HISTÓRIA: "Nem sempre o que parece seguro aos olhos de uns, realmente o é."

domingo, 31 de maio de 2009

São Paulo diz NÃO ao tabaco



Hoje acontece o Dia Mundial Sem Tabaco.Criado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), visa conscientizar o maior número de pessoas sobre os malefícios que o consumo do tabaco e de seus derivados causam. No Brasil, é coordenado pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer) desde 1989, em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de Saúde.

O tema desse ano é “Mostre a verdade. Advertências Sanitárias salvam vidas”. O foco são as advertências visuais nos maços de cigarro e seu uso para alertar sobre os riscos da fumaça em locais fechados para os não-fumantes.

Serão promovidas atividades e eventos em vários estados. Em São Paulo, funcionários do HC estão distribuindo panfletos com informações sobre os efeitos do cigarro para a saúde. Há seis meses vigora o projeto ICHC Livre do Tabaco no Hospital, que proíbe o fumo em suas dependências.

No dia 07/05 o governador Serra sancionou a lei antifumo, que proíbe o uso de cigarro ou derivados de tabaco em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, total ou parcialmente fechados em qualquer um dos lados por parede ou divisória, em todo o Estado. Ela entrará em vigor no dia 07/08 (90 dias após o sancionamento).

Após essa lei, a busca por tratamento para deixar de fumar aumentou. Para os que querem parar de fumar, o Grupo Nova Vida tem atendimento gratuito:

Local:
Rua Turiassú, 734 Perdizes/ São Paulo
Quando: Toda segunda-feira às 20h00
Telefone: (11) 3672-6010

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Feirão da Casa Própria

Começa na próxima sexta-feira (21/05) a 5ª edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal em São Paulo, que teve início no Rio de Janeiro (14/05), passando por oito cidades, além da nossa, e terminará em Fortaleza (21/06).
Neste, que é o maior evento imobiliário do Brasil, há a possibilidade de financiamento para aquisição de imóveis na planta, novos, e usados; compra de um terreno ou a construção em um já adquirido; compra de material de construção ou reformas.
Segundo a Caixa, é uma oportunidade para que as pessoas conheçam empreendimentos que se encaixam no programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal, voltado para famílias com renda entre 0 e 10 salários mínimos. As linhas de financiamento atendem a todos os tipos de renda, com prazo de até 30 anos e prestações decrescentes.
Acontece até o dia 24, no Centro de Exposições Imigrantes (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5). Os interessados em obter um financiamento devem levar documentos pessoais como o RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de renda (do comprador e do vendedor), e documentação do imóvel, e/ou da obra e do construtor, caso o imóvel esteja em construção. Maiores informações, nas agências da Caixa, ou pelo telefone 0800-726-0101.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Pompéia se agita no próximo domingo

No próximo domingo (17/05) vai rolar a 22ª Feira de Artes da Vila Pompéia. Realizada uma vez por ano, sempre no domingo posterior ao Dia das Mães, bomba de público, trazendo cultura e diversão para o bairro.

É um evento sócio-cultural, que ocorre há 21 anos, onde artistas de várias tendências culturais apresentam seus trabalhos. Esse ano traz como tema: “Villa Pompéia: a Suissa Paulista”, antecipando a comemoração do centenário do bairro, fundado em 1910.

A Villa Pompéia era um bairro de estrangeiros, que chegaram ao Brasil a partir do início do séc. XX, abrigando desde casarões da classe média alta, até ruas com casas simples, conjuntos populares e pequenas vilas. Por isso o nome original Villa Pompéia.
Agora, cosmopolita, traz a Feira como expressão cultural e social do bairro, com grande sucesso em São Paulo.

A Feira da Pompéia traz uma diversidade de artesanatos, além de shows e apresentações artísticas, agradando a todo o público, desde os pequeninos, até o vovô. Quanto à alimentação, fica a critério de cada um a degustação de pratos típicos de todo o Brasil.

Possui seis palcos, em pontos diferentes da feira, onde ocorrem os shows e apresentações. Também tem uma área de divulgação do cinema brasileiro, a “Vila Infantil” e o espaço literário distribuídos nos três quarteirões de extensão.

Localizada entre o Clube Palmeiras (Rua Turiassú) e a Avenida Pompéia, no perímetro das ruas Padre Chico, Xerentes, Ministro Ferreira Alves e Tucuna, rola das 9:00 às 19:00.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Matéria sobre a Virada Cultural

Virada à Francesa
O verde e amarelo se misturam ao azul, vermelho e branco

Aconteceu, no último final de semana (02 e 03 de maio) a Virada Cultural, evento promovido desde 2005 pela Prefeitura de São Paulo, com o objetivo de promover na cidade uma maratona cultural de 24 horas. Nessa última edição, contou com um público estimado em quatro milhões de pessoas, entre as platéias das unidades da rede SESC, dos 42 Centros Educacionais Unificados, museus administrados pela Secretaria do Estado da Cultura, Teatro Municipal de São Paulo e palcos de rua.
Foram mais de 800 atrações entre performances musicais e intervenções artísticas. Zeca Baleiro, Odair José, Wando, Reginaldo Rossi, Velhas Virgens, CPM 22, Ike Willis e Central Scrutinizer Band estão entre os elencados. No Teatro Municipal, o músico Tom Zé, Francis Hime e Orquestra Experimental de Repertório, tiveram um grande número de público. Dentre os destaques, estava a homenagem “20 anos sem Raul”, onde fãs do cantor e compositor Raul Seixas puderam participar do tributo e ouvir as interpretações de suas canções.
A cantora Maria Rita foi quem fez o fechamento oficial da Virada Cultural, se apresentando às 18 horas do domingo (03/05), no palco principal, localizado na Avenida São João. “Estou em estado de plenitude, absoluta graça, intensa alegria, ‘quicando’ pela casa. É uma alegria e satisfação doida. Um presente de São Paulo.”, disse a cantora no final de seu show.
Um dos intuitos da Virada é a inserção da cultura às diversas classes sociais, fazendo com que todos os cidadãos possam desfrutar do que São Paulo tem a oferecer, sem os limites financeiros impostos por diversos locais, como é o caso do Teatro Municipal. Além disso, ocorre a contribuição para o renascimento do Centro Velho de São Paulo, região principal de todos os eventos, levando os paulistanos a redescobrirem uma parte significativa dos pontos históricos da cidade, que normalmente se esvazia durante a noite.
A Virada Cultural já faz parte do calendário de todos os paulistanos e de muitos turistas. Grande prova disso, foi o comparecimento de tantas pessoas, superando o público de 2008, estimado em 3,5 milhões de pessoas, na primeira vez que o evento ocorreu num feriado prolongado. De acordo com o prefeito Gilberto Kassab, “indiscutivelmente, a Virada se consolida a cada ano. É o grande evento da cultura brasileira, em termos de público e qualidade”.
O evento foi inspirado na “Nuit Blanche” parisiense, noite em que as ruas da capital francesa são tomadas pelos artistas e pelo público, com atrações que seguem madrugada adentro. Agita anualmente a capital francesa, e ocorre no bairro de Montmatre. Em São Paulo, o festival ganhou contornos superlativos. Para homenagear o berço da “Noite Branca”, a Virada trouxe atividades ligadas à cultura francesa, como a performance do Groupe Carbosse, trazida pelo Sesc na praça da Luz, que mostrou sua grande instalação visual e sonora, utilizando o fogo e a música para estimular os sentidos, no pré-lançamento da Virada, no dia 1º, e numa segunda sessão, no dia 2 de maio. A apresentação marca o Ano da França no Brasil.
Assim, o Sesc Pompéia preparou uma programação “à francesa”, trazendo a França para o Brasil, com o tema “Paris é Uma Festa”. “Para o projeto Ano da França no Brasil, o Sesc São Paulo selecionou uma programação que busca apresentar ao público brasileiro a criação artística francesa contemporânea, nas mais diversas linguagens”, diz Joel Naimayer Padula, superintendente técnico-social do Sesc. A programação se estende até novembro.

“Paris é Uma Festa”
A programação trouxe um breve passeio noturno por algumas expressões culturais vividas no século XIX e XX na França. Das noites de cabarés aos romances que abalaram o mundo literário. Na Rua Central da Unidade foram instalados luminosos com informe de filmes franceses. Dentre eles, destacava-se a capa do filme “Plein Soleil”, com o ator francês Alan Delon, conhecido mundialmente por seu poder de atuação e beleza, na década de 50. Também merece destaque o filme “Crea La Femme”, com Brigitte Bardot, que escolheu o Brasil, em especial, Búzios, como o primeiro lugar no mundo para visitar, recebendo uma estátua como homenagem, situada na cidade de Búzios.
Houve apresentações musicais como “Cabaret 68”, com uma banda mirim que apresentou músicas francesas no espírito revolucionário e hippie dos anos 60; “ Quai du Pompéia”, onde artistas se apresentaram com repertório “afrancesado” e fizeram performances representando os ícones da música e cultura francesa; “Virada à Francesa”, com versões de músicas brasileiras apresentadas em francês; e, “L’Arrivée Du Soleil- A Chegada do Sol”, recital no café da manhã.
Foi rodado o vídeo “Mademoiselle France”, trabalho de Eduardo Beu, que apresentou um amplo panorama sobre o cinema e a música francesa do séc. XX, através de extratos de obras vanguardistas. Também teve “Novos Franceses Remix”, onde os participantes puderam fazer experimentos musicais usando o software Audacity com músicas disponibilizadas no site francês Jamendo. Poemas e textos franceses foram oferecidos ao público (“Poeme Française”) e houve uma apresentação de Simonetta Persichetti sobre Paris noturna de Brassai ( 1889-1984).
A unidade ainda trouxe intervenções, centralizadas na Rua Central, durante as 24 horas do evento, como: “La Toute-Puissance Du Revê (A Onipotência do Sonho)”, com inspiração nas personagens sem face do pintor René Magritte e dos textos de André Breton, Aragon e Artaud; “Manifesto Dada” (Manifesto Dadaísta);” Je T’Aime (Eu Te Amo)”, onde atrizes que vivem o papel de garotas de cabaré falavam ao pé do ouvido do público; “Chanson Française (Canção Francesa)”, com a apresentação de uma cantora, tipicamente francesa, vestida de saia longa, bota e boina, que com uma garrafa de cerveja na mão, cantou um repertório de canções francesas da virada do séc.XIX para o séc. XX, com bastante sentimentalismo e melancolia; “Canto a Canto à Francesa”, com leituras gramáticas de textos e poemas de autores franceses como Baudelaire, Verlaine, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir; e ainda, a irreverente boneca “Dolores Bourbon”, decadente cafetina do Cabaret Moulin Rouge, que recepcionou as pessoas na entrada da Unidade, unindo humor e descontração.
A boneca, manipulada pelo ator Márcio Pontes, da Cia. Polichinelo, recebia calorosamente as pessoas que entravam na
Unidade, interagindo com eles a todo o momento, e fazendo todos rirem muito com seus comentários, e principalmente com sotaque afrancesado. Assim, o público se divertia a todo o momento e se familiarizava com a cultura francesa. Foi diversão e cultura garantida para todas as idades, fazendo tanto adultos como crianças aprenderem mais sobre a França de uma maneira muito original.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O que nos estressa mais

Quem nunca se sentiu estressado em ônibus, metrô ou trem não vive em São Paulo! Mesmo que você seja o cara mais rico de SP, já teve o prazer, ou o desprazer, de andar em transporte público municipal, ou como diz uma amiga minha TPM.
A sigla vem bem a calhar, pois é exatamente como nos sentimos quando estamos naqueles dias que antecedem os dias vermelhos de nossas vidas (p/ as mulheres, é claro!). Digamos que nesse período, tudo perde a cor, tornando os dias preto e branco, ou só preto, que demonstra mais o que sentimos! Pois branco nos remete à paz, e paz é o último sentimento nesses momentos caóticos de nossas vidas.
Eu passo por TPM todo o santo dia....e posso afirmar: perco meu bom-humor, minha paciência e minha PAZ quando estou dentro de qualquer tipo de transporte...
Tudo começa quando saímos de casa....muitas vezes carregados, com uma bolsa gigante e sempre segurando alguma coisa na mão pq ñ coube na bolsa, ou pq se colocasse ia pesar muito. Aí chegamos no ponto/ estação...Pensamos: será que consigo sentar? E ainda levamos livro p/ ler no caminho na ilusão de que conseguiremos.
Se conseguimos sentar: "Ai que ótimo!". Mas daí o transporte começa a encher, encher, encher...
Sempre tem aquela criança adorável que fica gritando no ônibus tirando a sua concentração na leitura, aquelas pessoas com assuntos de ônibus (do estilo dos assuntos de elevador), pessoas c/ a bolsa/barriga na sua cara (implorando p/ que você segure ou que deixe ela sentar)...Enfim...ruim de pé, pior sentado...
Eu sempre seguro bolsas e afins, porque sei muito bem como é terrível se equilibrar no ônibus com uma mão só, e às vezes, com nenhuma!
Mas...quando não conseguimos um lugar ao sol p/ sentar, ficamos de PÉ...Aí vem a parte dinâmica da viagem!... O sorriso se cala, a voz fica mais forte, os sentidos mais aguçados, pois qualquer coisa irrita...pode ver que o semblante das pessoas em ônibus são sempre os mesmos....
A sensação é das piores, parece que você nunca vai chegar no lugar...o pequeno trajeto Barra-Funda p/ Sé parace um eterno trajeto, como se você estivesse indo para o Japão em uma lata de sardinha!
Então...aí vai algumas dicas:
1. Equilibre-se sempre: a)Metrô: abrindo as pernas ao máximo, como se estivesse em cima de um skate...a cada freada, incline-se p/ direita p/ equilibrar o corpo!
b)Ônibus: segure sempre com a mão direita, porque não adianta: você não tem força na mão esquerda e vai acabar levando um capote no busão!
2. Ande com os braços grudados na bolsa e com os cotovelos sempre para trás ( para o caso de algum engraçadinho se aproximar de você com segundas (ou primeiras) intenções)
3. Não atenda o celular, porque você vai cair...
São só algumas dicas...assim que estiver mais inspirada, posto mais!!
Enfim...
É nesses momentos que penso diariamente em morar no interior ou na praia... Mas será que eu troco essa selva de pedras?

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Quase famosos

Como prometido, vou postar sobre nossa visita à Globo há exatamente uma semana atrás...
Chegou o grande dia...quanta emoção! Sinto que meu coração faz Plim-Plim dentro do meu peito ao saber que vou conhecer a Globo.
Não por ser a Globo em si, mas o sonho de qualquer aspirante a jornalista é conhecer uma emissora...assim espero...
Me arrumo bonitinha porque vai que alguém me clica e eu apareço na telinha...Mas não vou de salto porque vou ter que andar de TPM (quem ainda ñ sabe o q é, em breve saberá em novo post!)....coloco minha bota de amazonae vou galopando para a estação...
Ao chegar na estação Vila Madalena espero meus coleguinhas de sala chegarem para irmos em grupo (não em bando) para a Globo...Assim que chegaram todos os membros do clã quase-global, fomos para a pequena fila da Ponte Orca...
Não sei porque raios tem esse nome, uma vez que Orca remete-nos a baleia e não tem mar no caminho, muito menos ponte. Noto como brasileiro gosta de fila, é fila para comer, para ir ao banheiro, para pagar, para cobrar....basta parar um grupo de 4 pessoas na rua, um atrás do outro, que involuntariamente páram outras atrás, mesmo sem saber o porque estão lá...
Chega o nosso micro-ônibus e começa o dilema: queremos todos ir no mesmo! Então deixamos passar uma, duas, três...e quando vimos, seis pessoas na nossa frente, porque não Éramos Seis...
Assim que os universitários chegam na Cidade Universitária (trocadilho básico!), encontramos com a moça nº Oito (1)... A emoção era tanta que até pagaram de novo (2) para entrar na estação!! Não vou citar nomes, para vocês advinharem....rs
Entramos na estação e nos dirigimos à plataforma...
Conversa vai, conversa vem, o trem vem...então um dos componentes(3), mais atento e com noção de espaço fala: " Será que ele vai parar aqui?". Eu, conversando sabe lá Deus o que, ignorei o atento moço...
Então o trem pára...Ué...Tá longe...
Gente, vamos correr para embarcar!...Sim...o trem é menor do que a plataforma ( nem me pergunte por qual motivo, porque eu não faço ideia!)
Ok...todos dentro? Contamos e estavam os 8 bonitinhos dentro do trem...
A empolgação de um colega (4) era tanta que não aguentou de emoção e desceu na estação errada...Se não fosse os outros coleguinhas avisarem que ainda não tinha chego, o desatento moço talvez na visita do ano que vem, chegasse na Globo!
Então descemos na estação Berrini (que era mais perto) e perguntamos ao funcionário se a Globo estava lá perto. Ele, solicitamente, nos falou que tinhamos que descer na Morumbi.
Voltamos à plataforma, mas dessa vez paramos na metade dela, porque errar uma vez é humano, mas repetir o erro é burrice!
Ao chegar na estação...Para onde irei?! Não avisto ponte, não avisto torre nenhuma, porque todas as torres são iguais... Então por dedução vamos em direção à Berrini...
E com nossa bússola em mãos vamos em busca da Globo perdida (Brincadeirinha...rs)....
Claro que não podia párar as peripécias por aí... o nosso colega, já mencionado por ser atento (o que me fez a pergunta do trem)resolve esquecer que na rua tem carros (e principalmente motos!) e atravessar um dos "braços" da Marginal Pinheiros sem olhar(5)...
Nossa colega, super calma (6) o avisa que ele está prestes a ser atropelado, mas ele a ignora...Então resolvemos ir a tática nº dois: GRITAR!!!....Gritamos que ele ia morrer, então ele parou....e na sequência, passaram umas quatro motos, sem exageros.
No próximo braço da marginal, um caminhoneiro, gentilmente pára o caminhão para nós passarmos. Vai ver que algum dos motoqueiros o avisou que os universitários não sabiam atravessar a rua e resolveu parar para que não houvesse um atropelamento em massa!
Finalmente chegamos!!!....Mas ainda não é o fim....O moço desatento (7) lê o nome do lugar onde paramos e vê que não estava escrito "Globo", mas sim Nestle. Vê como são as coisas, o atento é desatento, e o desatento, atento. Entendeu?!?...
Então peregrinamos mais um pouco....e quando já estamos pedindo água...Chegamos!!! Eba!!!

Mas, histórias e brincadeiras à parte
Foi muito legal ter ido lá....conhecemos vários lugares bacanas....os sets de filmagem, onde são rodadas as fitas, sala de áudio, redação....etc etc etc...Com palavras não dá para descrever como foi, porque nesse começo, mínimas coisas tem um significado enorme para nós e nos marcam para sempre.
Eu amo essa vida de jornalista!


Vai...não vou deixar vocês curiosos para saber quem é quem...pronto, falei:
1. Lari
2. Érica
3. Paulo
4. Gabriel
5. Paulo
6. Thaís
7. Gabriel

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A viagem verde- água

Ontem eu andei no novo trem do Metrô!...Para quem não sabe, é da Linha Verde ( que faz Alto do Ipiranga- Vila Madalena).
Não é fácil entrar nele, porque é único, e como tudo que é único....é difícil...
Fazendo um adendo (em homenagem ao Paulo!),

Antes, só quero falar sobre algo que me chamou a atenção na estação (Imigrantes): um elefante feito de carrinhos.
Isso mesmo: um elefante feito de carrinhos!!! Demais, né?!
É em uma exposição que está tendo lá na estação ( não vi qual é a exposição, porque só vi o elefante quando estava na escada rolante).
Mas enfim,

Estou eu esperando o intervalo de 5 minutos entre um metrô e outro, pois já eram altas horas, quando minha amiga avista o bonitão vindo... e fala: "OLHA..."!!!
Não...não era um bonitão, era O bonito trem!...
Fiquei meio sem entender, porque ele é um tanto quanto que rápido. Mas quando entendi e absorvi que eu estava tendo a honra de entrar no trem mais novo de SP, já estava dentro do vagão verde-água.
Comecei a falar para meus outros amigos: "Ele é verde-água, ele é verde-água!!!"...repetindo várias vezes, como se nunca tivesse visto nada da cor...
Mas é que o verde-água é uma das minhas cores favoritas!
Cafonices à parte,

O novo trem é bonito! É clean, dá uma sensação de paz dentro dele.
É...eu sei que estava nele à meia-noite praticamente,assim não posso afirmar se teria a mesma sensação que tenho quando estou no metrô na hora do rush. Aquela sensação gostosa e super confortável, se sentindo como uma sardinha na lata!

Esse é o novo trem do metrô...Clean e verde-água!!!

Agora a matéria!

Prometo que é a última! Ou melhor...a primeira...rs
É que a emoção foi a mesma (ou até maior)!
Teve até entrevista com o Márcio Ballas (Palhaço do Jogando no Quintal)

"O clássico do Quintal
Parece mesmo o futebol: o jogo é uma verdadeira palhaçada"


Não é de hoje que as técnicas circenses conquistaram público e espaço na cidade. Parece um jogo de futebol: tem juiz, time, torcida, placar, apito e até intervalo entre os dois tempos. Em poucos minutos você está batendo palmas ao som da música e cantando o refrão. A ordem é entrar no clima e dar asas a sua imaginação. O público é o responsável pelo espetáculo, uma vez que é um teatro de improviso. “A cada dia tem um espetáculo novo, totalmente diferente.”, diz o palhaço Márcio Ballas, um dos criadores do ‘Jogando no Quintal’.
Márcio e César Gouvêa, outro idealizador, já trabalhavam a linguagem dos palhaços e da improvisação antes de se conhecerem, em 2001 no ‘Doutores da Alegria’. Antes de chamarem outros palhaços para fazer parte da equipe, formataram um tipo de jogo baseado no futebol, sua paixão, com regras a serem cumpridas. A idéia de misturar esporte com improviso teatral veio da Europa, onde amadores faziam com o hóquei. Aqui, foi adaptado para o futebol, a paixão nacional. Ensaiaram e pesquisaram por um ano e meio, e então César abriu a porta do quintal de sua casa para o público. O espetáculo se tornou sucesso no boca a boca.
A capacidade era apenas de 50 pessoas por apresentação. Não comportando mais o público no quintal, as pessoas passaram a assistir o espetáculo no quarto e na sala da casa. Então passaram a se apresentar em “quintais” cada vez maiores, na medida em que não comportavam mais o público. Inicialmente, era apresentado apenas no primeiro sábado do mês, e hoje passou para todos os fins de semana e com a arquibancada lotada. Atualmente, se apresentam no Teatro Tucarena, comportando 208 pessoas.

O jogo vai começar
Com uma banda composta de três palhaços, ao chegar, o público já entra no clima de descontração. As músicas, irreverentes e feitas na hora, fazem com que até pessoas extremamente mal-humoradas esbocem um sorriso no rosto. Para entrar no clima tipicamente brasileiro, o público é recebido calorosamente, em ambos os sentidos: são servidos de caipirinha pelos palhaços. A cenografia ultrapassa todos os limites tradicionais do palco e espalha-se por todo o ambiente, criando a impressão de um estádio.
Recriando um jogo de futebol, a torcida é o público. Antes da partida, os times, uniformizados, cantam o hino do clube e hasteiam a bandeira. A missão da platéia é sugerir os temas, e os palhaços aliando técnica com imaginação, trabalham com a difícil arte de improvisar. “A improvisação não tem uma definição exata. Significa você criar histórias, cenas ali naquele momento. Ao contrário do que as pessoas pensam: ‘Ah, improviso faz qualquer coisa. ’, para improvisar precisa saber muito porque você vai criar algo totalmente novo, algo que nunca existiu.”, explica Márcio Ballas.
Os palhaços se dividem em dois times com três palhaços-atletas cada. Eles têm tempo determinado pelo árbitro da partida, o palhaço Adão, para encenar a tarefa proposta. Cada vitória é um gol. O mais interessante, é que, diferente de um jogo normal, ao final de cada rodada, o público, que virou torcida, vota na equipe que melhor improvisou, levantando cartões com as cores de cada time (azul e amarelo).
O público que sugere o tema do improviso, o que torna cada partida única.. É formada por dois tempos e sete jogos. Dentre os jogos, tem um que brinca com estilos cinematográficos, musicais e televisivos (terror, ópera, ficção, documentário, etc.), e outro que faz brincadeiras com o abecedário. Os palhaços têm que estar sempre preparados para tudo. “O palhaço está sempre ali com o que vai acontecer naquele momento. Ele sempre afirma sempre se destina a qualquer coisa. Ou seja, está sempre no ‘aqui agora’.”, diz Ballas.
Não é difícil ouvir temas totalmente sem nexo. “Cada dia aparece uma loucura diferente e isso que faz o ‘Jogando no Quintal ser legal. Outro dia o cara falou: ‘Pitágoras Mosquito’, já falaram: ‘Enéias ressuscitou e virou presidente dos Estados Unidos’, ‘Quem não morre não vê Deus’”, define Ballas.

Palhaços & Público

O time é composto por 12 palhaços-atletas, bastante qualificados, sendo que a maioria faz parte do projeto ‘Doutores da Alegria’, equipe de palhaços que visitam hospitais e trazem esperança e felicidade às pessoas que ali estão. O palhaço é uma figura peculiar e especial. Muitos pensam que ser palhaço é só fazer palhaçadas, brincadeiras “bobas” e despertar o riso nas pessoas. Mas não é simples assim. “O palhaço é um ser em relação. É aquele que o tempo todo está em contato com o outro, está percebendo o que o outro está achando. Olha no olho, faz as coisas e vê como é que estão ecoando isso junto ao outro. É um ser em relação porque está sempre vendo o que o público está achando. Se o público está gostando ele fica feliz, quando não está, ele tenta mudar para que a coisa fique do jeito que ele achou que era para ser.”, define Ballas.Cada um dos palhaços tem o seu próprio nome e estilo. É deles a função de criar a atmosfera de descontração desde o momento em que o público entra no estádio. Quanto mais conseguirem animar a platéia, mais quente fica a partida.
A participação do público é imprescindível. O público interage com os palhaços a todo tempo com direito a “Hola”. Alguns torcedores exercem funções importantes: a de “plaqueiro” do jogo, que marca cada ponto feito ao longo da partida; e a de “capitão” de cada time, eleitos pelos palhaços com uma irreverente homenagem.
Engana-se quem pensa que são só adolescentes ou pessoas ociosas que vão assistir ao espetáculo. Executivos e funcionários de empresas também fazem parte da torcida, descobrindo que é possível ter sempre uma “resposta na ponta da língua”. Na chamada era do conhecimento, os problemas enfrentados por diversas empresas ocorrem com rapidez, exigindo respostas imediatas. Assim, as empresas esperam de seus executivos criatividade, capacidade de equipe, ousadia. Pensando nisso, empresas como Telefônica, IBM e Petrobrás já contrataram a trupe para fazer apresentações. O interesse está nos objetivos do jogo: trabalho em equipe, improvisação, flexibilidade, criatividade, rapidez, cooperação, etc.“Você está trabalhando sempre no aqui agora e normalmente em uma criação coletiva. Eu dou uma proposta, outro e outro dão, e assim juntos, vai formando uma nova história.”, elucida Márcio Ballas .
Juliana Godoy, administradora, teceu ótimos comentários a respeito do espetáculo. “Superou as minhas expectativas. Sabe o que é sair com dor no maxilar? Aconteceu exatamente isso. O que eu mais gostei foi da criatividade de cada personagem. Temos que levar isso para o nosso dia-a-dia. A todo instante temos que lidar com situações que nos leva ao improviso. Não teve o que eu não gostei. Saímos do espetáculo com vontade de ser um palhaço, mas nem sempre dá!”. E deixa um recado para os interessados: “Assistam não somente uma única vez, e sim quantas puderem, pois nenhum espetáculo é igual ao outro. Nada é rotina. Diversão para toda família, com certeza. Saímos da peça com vontade de voltar.”.

Agora acabou gente....só as mais emocionantes mesmo, porque eu sei que muitas virão!!

domingo, 26 de abril de 2009

Minha primeira resenha crítica (para o Jornal Contraponto)

Claro que não podia faltar a minha primeira resenha, né?!
Foi mto bom ler esse livro! Aprendi muito mais do que escrevi, mas os caracteres não permitiram que eu delongasse muito a resenha!

Aconteceu, é Manchete”

Os Irmãos Karamabloch é uma autobiografia da família Bloch, precursora da extinta Manchete. A originalidade da narração se inicia a partir do título da obra, que é um trocadilho com que o jornalista Otto Lara Resende se referia aos irmãos Bóris, Arnaldo e Adolpho, em alusão ao épico de Dostoiévski, Os Irmãos Karamazov. No livro do autor russo, quatro irmãos digladiam-se pelo poder, sob olhares do patriarca, encaixando perfeitamente na saga dos irmãos Bloch.
Narrando a história de todo seu clã russo-judaico, desde seu tataravô Pinkhas, Arnaldo Bloch enfatiza a trajetória de Adolpho, seu tio-avô, caçula do patriarca Joseph e o principal protagonista da Manchete. Uma figura peculiar, homem de fibra e que fazia tudo o que queria. Amigo chegado de Juscelino Kubitscheck e de outras figuras, como Roberto Marinho.
Tudo começou com uma gráfica, nos tempos de Joseph. Os anos se passaram e, por causa de peripécias de Arnaldo e Adolpho, quase faliu. Conseqüentemente, Adolpho perdeu o comando para seu irmão Bóris, que ficou na frente de Gráficos Bloch SA. Mas, em uma briga com sua esposa, quase à matou. Descoberto pela imprensa, foi destituído do cargo, entrando Adolpho novamente em cena.
Com inspiração na revista francesa Paris Match, em abril de 1952, Manchete é lançada, tendo como destaque os colaboradores Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.
Com o passar dos meses, o corpo da revista não engrossava em publicidade, culminando na tentativa frustrada da venda da editora. Com a chegada de Hélio Fernandes, de O Cruzeiro na direção da Manchete a revista deu uma guinada. Assim, através de compensação de cheques e prazos extraordinários sem juros, a dívida foi empurrada. Em seu auge, em 1980, também contava com as revistas Desfile, Ele & Ela, Amiga e Sétimo Céu.
Em 1983, estréia a TV Manchete, com o slogan: “Televisão de Primeira Classe”, obtendo o maior volume de vendas registrado em um só dia em faturamento publicitário de estréia. Em seus momentos de glória, lançou a novela Pantanal, batendo os índices de audiência da TV Globo.
Engolidos pela economia global e pelo enorme endividamento, a venda da emissora foi inevitável. Com uma venda frustrada ao empresário Hamilton de Oliveira, Adolpho exigiu na justiça a emissora de volta, mas teve que dar os prédios no Russel, sua sede, em troca, como aval da dívida.
Morre Adolpho, e Jaquito, seu sucessor, vende a concessão da Rádio Manchete de São Paulo para Quércia e dá como garantia da dívida com o Banco do Brasil o prédio da Frei Caneca. Mesmo assim, estréia Mandacaru, penúltima novela da emissora. Em 1999, os prédios do Russel são leiloados. Atualmente, temos em seu lugar a Rede TV.
Em agosto de 2000 é assinada a falência dos Bloch. A Família Manchete se transformou em “Massa Falida” e o império desabou, restando apenas em meio aos escombros sua história de lutas e conquistas.

Minha vida!

Well...me rendi ao blog!
Seguindo a linha de raciocínio de todo estudante de jornalismo, ter um blog é uma maneira interessante de colocar nossas idéias e treinar nossa escrita.
Sou estudante de Jornalismo e estou apaixonada pela profissão. A minha vocação jornalística já vem de longas datas, pois sempre gostei de escrever, ler e principalmente: falar!
Você deve estar se perguntando: "Só por isso?"...E eu lhe respondo: NÃO!
Sei que essa é a resposta clichê para: "Porque você escolheu Jornalismo?", mas é a melhor definição para quem não entende o que é o Jornalismo, uma vez que, só sentindo na pele, no pulsar do coração, na emoção de ver uma matéria sua publicada, para que possa vir a definição exata do que é ser jornalista.
Já ouvi várias pessoas me dizerem: " Ah! Primeiro ano é assim mesmo...Você se apaixona, depois você cai na real e vê que não era tudo isso."....não exatamente com essas palavras, mas nesse sentido.
Mas, posso afirmar com convicção, como diz com louvor Gabriel García Marquez: " O jornalismo é a melhor profissão do mundo." Talvez me identifique com ele, porque, assim, como eu, deixou de lado o Direito, para se dedicar ao Jornalismo.
Acho que já me apresentei , né?!
Mas o intuito do meu blog é registrar momentos interessantes da minha vida e assuntos variados! Enfim, uma miscelânea gostosa de se ler!