quinta-feira, 30 de abril de 2009

O que nos estressa mais

Quem nunca se sentiu estressado em ônibus, metrô ou trem não vive em São Paulo! Mesmo que você seja o cara mais rico de SP, já teve o prazer, ou o desprazer, de andar em transporte público municipal, ou como diz uma amiga minha TPM.
A sigla vem bem a calhar, pois é exatamente como nos sentimos quando estamos naqueles dias que antecedem os dias vermelhos de nossas vidas (p/ as mulheres, é claro!). Digamos que nesse período, tudo perde a cor, tornando os dias preto e branco, ou só preto, que demonstra mais o que sentimos! Pois branco nos remete à paz, e paz é o último sentimento nesses momentos caóticos de nossas vidas.
Eu passo por TPM todo o santo dia....e posso afirmar: perco meu bom-humor, minha paciência e minha PAZ quando estou dentro de qualquer tipo de transporte...
Tudo começa quando saímos de casa....muitas vezes carregados, com uma bolsa gigante e sempre segurando alguma coisa na mão pq ñ coube na bolsa, ou pq se colocasse ia pesar muito. Aí chegamos no ponto/ estação...Pensamos: será que consigo sentar? E ainda levamos livro p/ ler no caminho na ilusão de que conseguiremos.
Se conseguimos sentar: "Ai que ótimo!". Mas daí o transporte começa a encher, encher, encher...
Sempre tem aquela criança adorável que fica gritando no ônibus tirando a sua concentração na leitura, aquelas pessoas com assuntos de ônibus (do estilo dos assuntos de elevador), pessoas c/ a bolsa/barriga na sua cara (implorando p/ que você segure ou que deixe ela sentar)...Enfim...ruim de pé, pior sentado...
Eu sempre seguro bolsas e afins, porque sei muito bem como é terrível se equilibrar no ônibus com uma mão só, e às vezes, com nenhuma!
Mas...quando não conseguimos um lugar ao sol p/ sentar, ficamos de PÉ...Aí vem a parte dinâmica da viagem!... O sorriso se cala, a voz fica mais forte, os sentidos mais aguçados, pois qualquer coisa irrita...pode ver que o semblante das pessoas em ônibus são sempre os mesmos....
A sensação é das piores, parece que você nunca vai chegar no lugar...o pequeno trajeto Barra-Funda p/ Sé parace um eterno trajeto, como se você estivesse indo para o Japão em uma lata de sardinha!
Então...aí vai algumas dicas:
1. Equilibre-se sempre: a)Metrô: abrindo as pernas ao máximo, como se estivesse em cima de um skate...a cada freada, incline-se p/ direita p/ equilibrar o corpo!
b)Ônibus: segure sempre com a mão direita, porque não adianta: você não tem força na mão esquerda e vai acabar levando um capote no busão!
2. Ande com os braços grudados na bolsa e com os cotovelos sempre para trás ( para o caso de algum engraçadinho se aproximar de você com segundas (ou primeiras) intenções)
3. Não atenda o celular, porque você vai cair...
São só algumas dicas...assim que estiver mais inspirada, posto mais!!
Enfim...
É nesses momentos que penso diariamente em morar no interior ou na praia... Mas será que eu troco essa selva de pedras?

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Quase famosos

Como prometido, vou postar sobre nossa visita à Globo há exatamente uma semana atrás...
Chegou o grande dia...quanta emoção! Sinto que meu coração faz Plim-Plim dentro do meu peito ao saber que vou conhecer a Globo.
Não por ser a Globo em si, mas o sonho de qualquer aspirante a jornalista é conhecer uma emissora...assim espero...
Me arrumo bonitinha porque vai que alguém me clica e eu apareço na telinha...Mas não vou de salto porque vou ter que andar de TPM (quem ainda ñ sabe o q é, em breve saberá em novo post!)....coloco minha bota de amazonae vou galopando para a estação...
Ao chegar na estação Vila Madalena espero meus coleguinhas de sala chegarem para irmos em grupo (não em bando) para a Globo...Assim que chegaram todos os membros do clã quase-global, fomos para a pequena fila da Ponte Orca...
Não sei porque raios tem esse nome, uma vez que Orca remete-nos a baleia e não tem mar no caminho, muito menos ponte. Noto como brasileiro gosta de fila, é fila para comer, para ir ao banheiro, para pagar, para cobrar....basta parar um grupo de 4 pessoas na rua, um atrás do outro, que involuntariamente páram outras atrás, mesmo sem saber o porque estão lá...
Chega o nosso micro-ônibus e começa o dilema: queremos todos ir no mesmo! Então deixamos passar uma, duas, três...e quando vimos, seis pessoas na nossa frente, porque não Éramos Seis...
Assim que os universitários chegam na Cidade Universitária (trocadilho básico!), encontramos com a moça nº Oito (1)... A emoção era tanta que até pagaram de novo (2) para entrar na estação!! Não vou citar nomes, para vocês advinharem....rs
Entramos na estação e nos dirigimos à plataforma...
Conversa vai, conversa vem, o trem vem...então um dos componentes(3), mais atento e com noção de espaço fala: " Será que ele vai parar aqui?". Eu, conversando sabe lá Deus o que, ignorei o atento moço...
Então o trem pára...Ué...Tá longe...
Gente, vamos correr para embarcar!...Sim...o trem é menor do que a plataforma ( nem me pergunte por qual motivo, porque eu não faço ideia!)
Ok...todos dentro? Contamos e estavam os 8 bonitinhos dentro do trem...
A empolgação de um colega (4) era tanta que não aguentou de emoção e desceu na estação errada...Se não fosse os outros coleguinhas avisarem que ainda não tinha chego, o desatento moço talvez na visita do ano que vem, chegasse na Globo!
Então descemos na estação Berrini (que era mais perto) e perguntamos ao funcionário se a Globo estava lá perto. Ele, solicitamente, nos falou que tinhamos que descer na Morumbi.
Voltamos à plataforma, mas dessa vez paramos na metade dela, porque errar uma vez é humano, mas repetir o erro é burrice!
Ao chegar na estação...Para onde irei?! Não avisto ponte, não avisto torre nenhuma, porque todas as torres são iguais... Então por dedução vamos em direção à Berrini...
E com nossa bússola em mãos vamos em busca da Globo perdida (Brincadeirinha...rs)....
Claro que não podia párar as peripécias por aí... o nosso colega, já mencionado por ser atento (o que me fez a pergunta do trem)resolve esquecer que na rua tem carros (e principalmente motos!) e atravessar um dos "braços" da Marginal Pinheiros sem olhar(5)...
Nossa colega, super calma (6) o avisa que ele está prestes a ser atropelado, mas ele a ignora...Então resolvemos ir a tática nº dois: GRITAR!!!....Gritamos que ele ia morrer, então ele parou....e na sequência, passaram umas quatro motos, sem exageros.
No próximo braço da marginal, um caminhoneiro, gentilmente pára o caminhão para nós passarmos. Vai ver que algum dos motoqueiros o avisou que os universitários não sabiam atravessar a rua e resolveu parar para que não houvesse um atropelamento em massa!
Finalmente chegamos!!!....Mas ainda não é o fim....O moço desatento (7) lê o nome do lugar onde paramos e vê que não estava escrito "Globo", mas sim Nestle. Vê como são as coisas, o atento é desatento, e o desatento, atento. Entendeu?!?...
Então peregrinamos mais um pouco....e quando já estamos pedindo água...Chegamos!!! Eba!!!

Mas, histórias e brincadeiras à parte
Foi muito legal ter ido lá....conhecemos vários lugares bacanas....os sets de filmagem, onde são rodadas as fitas, sala de áudio, redação....etc etc etc...Com palavras não dá para descrever como foi, porque nesse começo, mínimas coisas tem um significado enorme para nós e nos marcam para sempre.
Eu amo essa vida de jornalista!


Vai...não vou deixar vocês curiosos para saber quem é quem...pronto, falei:
1. Lari
2. Érica
3. Paulo
4. Gabriel
5. Paulo
6. Thaís
7. Gabriel

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A viagem verde- água

Ontem eu andei no novo trem do Metrô!...Para quem não sabe, é da Linha Verde ( que faz Alto do Ipiranga- Vila Madalena).
Não é fácil entrar nele, porque é único, e como tudo que é único....é difícil...
Fazendo um adendo (em homenagem ao Paulo!),

Antes, só quero falar sobre algo que me chamou a atenção na estação (Imigrantes): um elefante feito de carrinhos.
Isso mesmo: um elefante feito de carrinhos!!! Demais, né?!
É em uma exposição que está tendo lá na estação ( não vi qual é a exposição, porque só vi o elefante quando estava na escada rolante).
Mas enfim,

Estou eu esperando o intervalo de 5 minutos entre um metrô e outro, pois já eram altas horas, quando minha amiga avista o bonitão vindo... e fala: "OLHA..."!!!
Não...não era um bonitão, era O bonito trem!...
Fiquei meio sem entender, porque ele é um tanto quanto que rápido. Mas quando entendi e absorvi que eu estava tendo a honra de entrar no trem mais novo de SP, já estava dentro do vagão verde-água.
Comecei a falar para meus outros amigos: "Ele é verde-água, ele é verde-água!!!"...repetindo várias vezes, como se nunca tivesse visto nada da cor...
Mas é que o verde-água é uma das minhas cores favoritas!
Cafonices à parte,

O novo trem é bonito! É clean, dá uma sensação de paz dentro dele.
É...eu sei que estava nele à meia-noite praticamente,assim não posso afirmar se teria a mesma sensação que tenho quando estou no metrô na hora do rush. Aquela sensação gostosa e super confortável, se sentindo como uma sardinha na lata!

Esse é o novo trem do metrô...Clean e verde-água!!!

Agora a matéria!

Prometo que é a última! Ou melhor...a primeira...rs
É que a emoção foi a mesma (ou até maior)!
Teve até entrevista com o Márcio Ballas (Palhaço do Jogando no Quintal)

"O clássico do Quintal
Parece mesmo o futebol: o jogo é uma verdadeira palhaçada"


Não é de hoje que as técnicas circenses conquistaram público e espaço na cidade. Parece um jogo de futebol: tem juiz, time, torcida, placar, apito e até intervalo entre os dois tempos. Em poucos minutos você está batendo palmas ao som da música e cantando o refrão. A ordem é entrar no clima e dar asas a sua imaginação. O público é o responsável pelo espetáculo, uma vez que é um teatro de improviso. “A cada dia tem um espetáculo novo, totalmente diferente.”, diz o palhaço Márcio Ballas, um dos criadores do ‘Jogando no Quintal’.
Márcio e César Gouvêa, outro idealizador, já trabalhavam a linguagem dos palhaços e da improvisação antes de se conhecerem, em 2001 no ‘Doutores da Alegria’. Antes de chamarem outros palhaços para fazer parte da equipe, formataram um tipo de jogo baseado no futebol, sua paixão, com regras a serem cumpridas. A idéia de misturar esporte com improviso teatral veio da Europa, onde amadores faziam com o hóquei. Aqui, foi adaptado para o futebol, a paixão nacional. Ensaiaram e pesquisaram por um ano e meio, e então César abriu a porta do quintal de sua casa para o público. O espetáculo se tornou sucesso no boca a boca.
A capacidade era apenas de 50 pessoas por apresentação. Não comportando mais o público no quintal, as pessoas passaram a assistir o espetáculo no quarto e na sala da casa. Então passaram a se apresentar em “quintais” cada vez maiores, na medida em que não comportavam mais o público. Inicialmente, era apresentado apenas no primeiro sábado do mês, e hoje passou para todos os fins de semana e com a arquibancada lotada. Atualmente, se apresentam no Teatro Tucarena, comportando 208 pessoas.

O jogo vai começar
Com uma banda composta de três palhaços, ao chegar, o público já entra no clima de descontração. As músicas, irreverentes e feitas na hora, fazem com que até pessoas extremamente mal-humoradas esbocem um sorriso no rosto. Para entrar no clima tipicamente brasileiro, o público é recebido calorosamente, em ambos os sentidos: são servidos de caipirinha pelos palhaços. A cenografia ultrapassa todos os limites tradicionais do palco e espalha-se por todo o ambiente, criando a impressão de um estádio.
Recriando um jogo de futebol, a torcida é o público. Antes da partida, os times, uniformizados, cantam o hino do clube e hasteiam a bandeira. A missão da platéia é sugerir os temas, e os palhaços aliando técnica com imaginação, trabalham com a difícil arte de improvisar. “A improvisação não tem uma definição exata. Significa você criar histórias, cenas ali naquele momento. Ao contrário do que as pessoas pensam: ‘Ah, improviso faz qualquer coisa. ’, para improvisar precisa saber muito porque você vai criar algo totalmente novo, algo que nunca existiu.”, explica Márcio Ballas.
Os palhaços se dividem em dois times com três palhaços-atletas cada. Eles têm tempo determinado pelo árbitro da partida, o palhaço Adão, para encenar a tarefa proposta. Cada vitória é um gol. O mais interessante, é que, diferente de um jogo normal, ao final de cada rodada, o público, que virou torcida, vota na equipe que melhor improvisou, levantando cartões com as cores de cada time (azul e amarelo).
O público que sugere o tema do improviso, o que torna cada partida única.. É formada por dois tempos e sete jogos. Dentre os jogos, tem um que brinca com estilos cinematográficos, musicais e televisivos (terror, ópera, ficção, documentário, etc.), e outro que faz brincadeiras com o abecedário. Os palhaços têm que estar sempre preparados para tudo. “O palhaço está sempre ali com o que vai acontecer naquele momento. Ele sempre afirma sempre se destina a qualquer coisa. Ou seja, está sempre no ‘aqui agora’.”, diz Ballas.
Não é difícil ouvir temas totalmente sem nexo. “Cada dia aparece uma loucura diferente e isso que faz o ‘Jogando no Quintal ser legal. Outro dia o cara falou: ‘Pitágoras Mosquito’, já falaram: ‘Enéias ressuscitou e virou presidente dos Estados Unidos’, ‘Quem não morre não vê Deus’”, define Ballas.

Palhaços & Público

O time é composto por 12 palhaços-atletas, bastante qualificados, sendo que a maioria faz parte do projeto ‘Doutores da Alegria’, equipe de palhaços que visitam hospitais e trazem esperança e felicidade às pessoas que ali estão. O palhaço é uma figura peculiar e especial. Muitos pensam que ser palhaço é só fazer palhaçadas, brincadeiras “bobas” e despertar o riso nas pessoas. Mas não é simples assim. “O palhaço é um ser em relação. É aquele que o tempo todo está em contato com o outro, está percebendo o que o outro está achando. Olha no olho, faz as coisas e vê como é que estão ecoando isso junto ao outro. É um ser em relação porque está sempre vendo o que o público está achando. Se o público está gostando ele fica feliz, quando não está, ele tenta mudar para que a coisa fique do jeito que ele achou que era para ser.”, define Ballas.Cada um dos palhaços tem o seu próprio nome e estilo. É deles a função de criar a atmosfera de descontração desde o momento em que o público entra no estádio. Quanto mais conseguirem animar a platéia, mais quente fica a partida.
A participação do público é imprescindível. O público interage com os palhaços a todo tempo com direito a “Hola”. Alguns torcedores exercem funções importantes: a de “plaqueiro” do jogo, que marca cada ponto feito ao longo da partida; e a de “capitão” de cada time, eleitos pelos palhaços com uma irreverente homenagem.
Engana-se quem pensa que são só adolescentes ou pessoas ociosas que vão assistir ao espetáculo. Executivos e funcionários de empresas também fazem parte da torcida, descobrindo que é possível ter sempre uma “resposta na ponta da língua”. Na chamada era do conhecimento, os problemas enfrentados por diversas empresas ocorrem com rapidez, exigindo respostas imediatas. Assim, as empresas esperam de seus executivos criatividade, capacidade de equipe, ousadia. Pensando nisso, empresas como Telefônica, IBM e Petrobrás já contrataram a trupe para fazer apresentações. O interesse está nos objetivos do jogo: trabalho em equipe, improvisação, flexibilidade, criatividade, rapidez, cooperação, etc.“Você está trabalhando sempre no aqui agora e normalmente em uma criação coletiva. Eu dou uma proposta, outro e outro dão, e assim juntos, vai formando uma nova história.”, elucida Márcio Ballas .
Juliana Godoy, administradora, teceu ótimos comentários a respeito do espetáculo. “Superou as minhas expectativas. Sabe o que é sair com dor no maxilar? Aconteceu exatamente isso. O que eu mais gostei foi da criatividade de cada personagem. Temos que levar isso para o nosso dia-a-dia. A todo instante temos que lidar com situações que nos leva ao improviso. Não teve o que eu não gostei. Saímos do espetáculo com vontade de ser um palhaço, mas nem sempre dá!”. E deixa um recado para os interessados: “Assistam não somente uma única vez, e sim quantas puderem, pois nenhum espetáculo é igual ao outro. Nada é rotina. Diversão para toda família, com certeza. Saímos da peça com vontade de voltar.”.

Agora acabou gente....só as mais emocionantes mesmo, porque eu sei que muitas virão!!

domingo, 26 de abril de 2009

Minha primeira resenha crítica (para o Jornal Contraponto)

Claro que não podia faltar a minha primeira resenha, né?!
Foi mto bom ler esse livro! Aprendi muito mais do que escrevi, mas os caracteres não permitiram que eu delongasse muito a resenha!

Aconteceu, é Manchete”

Os Irmãos Karamabloch é uma autobiografia da família Bloch, precursora da extinta Manchete. A originalidade da narração se inicia a partir do título da obra, que é um trocadilho com que o jornalista Otto Lara Resende se referia aos irmãos Bóris, Arnaldo e Adolpho, em alusão ao épico de Dostoiévski, Os Irmãos Karamazov. No livro do autor russo, quatro irmãos digladiam-se pelo poder, sob olhares do patriarca, encaixando perfeitamente na saga dos irmãos Bloch.
Narrando a história de todo seu clã russo-judaico, desde seu tataravô Pinkhas, Arnaldo Bloch enfatiza a trajetória de Adolpho, seu tio-avô, caçula do patriarca Joseph e o principal protagonista da Manchete. Uma figura peculiar, homem de fibra e que fazia tudo o que queria. Amigo chegado de Juscelino Kubitscheck e de outras figuras, como Roberto Marinho.
Tudo começou com uma gráfica, nos tempos de Joseph. Os anos se passaram e, por causa de peripécias de Arnaldo e Adolpho, quase faliu. Conseqüentemente, Adolpho perdeu o comando para seu irmão Bóris, que ficou na frente de Gráficos Bloch SA. Mas, em uma briga com sua esposa, quase à matou. Descoberto pela imprensa, foi destituído do cargo, entrando Adolpho novamente em cena.
Com inspiração na revista francesa Paris Match, em abril de 1952, Manchete é lançada, tendo como destaque os colaboradores Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.
Com o passar dos meses, o corpo da revista não engrossava em publicidade, culminando na tentativa frustrada da venda da editora. Com a chegada de Hélio Fernandes, de O Cruzeiro na direção da Manchete a revista deu uma guinada. Assim, através de compensação de cheques e prazos extraordinários sem juros, a dívida foi empurrada. Em seu auge, em 1980, também contava com as revistas Desfile, Ele & Ela, Amiga e Sétimo Céu.
Em 1983, estréia a TV Manchete, com o slogan: “Televisão de Primeira Classe”, obtendo o maior volume de vendas registrado em um só dia em faturamento publicitário de estréia. Em seus momentos de glória, lançou a novela Pantanal, batendo os índices de audiência da TV Globo.
Engolidos pela economia global e pelo enorme endividamento, a venda da emissora foi inevitável. Com uma venda frustrada ao empresário Hamilton de Oliveira, Adolpho exigiu na justiça a emissora de volta, mas teve que dar os prédios no Russel, sua sede, em troca, como aval da dívida.
Morre Adolpho, e Jaquito, seu sucessor, vende a concessão da Rádio Manchete de São Paulo para Quércia e dá como garantia da dívida com o Banco do Brasil o prédio da Frei Caneca. Mesmo assim, estréia Mandacaru, penúltima novela da emissora. Em 1999, os prédios do Russel são leiloados. Atualmente, temos em seu lugar a Rede TV.
Em agosto de 2000 é assinada a falência dos Bloch. A Família Manchete se transformou em “Massa Falida” e o império desabou, restando apenas em meio aos escombros sua história de lutas e conquistas.

Minha vida!

Well...me rendi ao blog!
Seguindo a linha de raciocínio de todo estudante de jornalismo, ter um blog é uma maneira interessante de colocar nossas idéias e treinar nossa escrita.
Sou estudante de Jornalismo e estou apaixonada pela profissão. A minha vocação jornalística já vem de longas datas, pois sempre gostei de escrever, ler e principalmente: falar!
Você deve estar se perguntando: "Só por isso?"...E eu lhe respondo: NÃO!
Sei que essa é a resposta clichê para: "Porque você escolheu Jornalismo?", mas é a melhor definição para quem não entende o que é o Jornalismo, uma vez que, só sentindo na pele, no pulsar do coração, na emoção de ver uma matéria sua publicada, para que possa vir a definição exata do que é ser jornalista.
Já ouvi várias pessoas me dizerem: " Ah! Primeiro ano é assim mesmo...Você se apaixona, depois você cai na real e vê que não era tudo isso."....não exatamente com essas palavras, mas nesse sentido.
Mas, posso afirmar com convicção, como diz com louvor Gabriel García Marquez: " O jornalismo é a melhor profissão do mundo." Talvez me identifique com ele, porque, assim, como eu, deixou de lado o Direito, para se dedicar ao Jornalismo.
Acho que já me apresentei , né?!
Mas o intuito do meu blog é registrar momentos interessantes da minha vida e assuntos variados! Enfim, uma miscelânea gostosa de se ler!